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O que é febre reumática e como pode afetar o coração?

A febre reumática (também conhecida como reumatismo infeccioso) é uma doença autoimune tardia que ocorre como complicação de uma infecção de garganta que não foi bem tratada e que foi causada por uma bactéria do grupo Streptococcus. Pode atingir as articulações, o coração e o cérebro, deixando sequelas cardíacas graves, com consequências por toda a vida e podendo levar à morte. A doença ocorre em surtos (se não for prevenida) e a cada surto aumenta a chance de ocorrerem lesões cardíacas graves. A doença pode ocorrer em todas as idades, porém, a faixa etária de 5 a 15 anos é a mais acometida. Quanto mais jovem o paciente, maior o risco de a febre reumática deixar sequelas graves.

Ainda não se sabe exatamente porque apenas algumas pessoas desenvolvem essa complicação, mas sabe-se que elas já nascem com uma predisposição genética para a doença. 

Quais são os sintomas da febre reumática? 

Os primeiros sintomas em geral são febre, edema (inchaço) e dores nas articulações (principalmente joelhos, cotovelos e tornozelos), cerca de duas semanas após uma infecção de garganta mal curada. Muitas vezes, o paciente não consegue andar por causa da dor. 

Podem também ocorrer movimentos descoordenados dos membros (coreia) em consequência de inflamação no cérebro. O paciente pode ainda apresentar febre baixa (37,5º C), prostração e inapetência. Quando atinge o coração, o paciente, em geral, sente cansaço constante, falta de ar e a sensação de coração disparado.

A cardite – inflamação no coração que pode ocorrer no pericárdio (pericardite), no miocárdio (miocardite) ou  endocárdio (endocardite) – é  a complicação mais temida da febre reumática aguda porque pode deixar sequelas, sendo uma das principais causas de cirurgia cardíaca no Brasil. 

A cardite provoca a inflamação em uma ou mais válvulas do coração e é diagnosticada pela presença de sopro. A lesão pode ser leve ou grave, com insuficiência cardíaca. Além de ouvir o sopro, o médico completará a avaliação com exames como o ecocardiograma e o eletrocardiograma. Ocorre mais ou menos 1 semana a 3 meses após a infecção da garganta. O tratamento consiste em repouso e uso de um anti-inflamatório bastante potente chamado corticosteroide.

Episódios recorrentes de febre reumática aguda podem levar a uma lesão progressiva das válvulas cardíacas. A fibrose e cicatrização das válvulas cardíacas após o dano inicial leva a que meses ou anos após o episódio inicial surjam as manifestações de doença cardíaca reumática crônica. 

A doença cardíaca reumática crônica surge geralmente 10 a 20 anos após o episódio inicial de febre reumática aguda, podendo surgir mais precocemente após episódios graves ou recorrentes. A válvula mitral é afetada em praticamente todos os casos e a válvula aórtica em 20 a 30% dos casos. A válvula tricúspide está frequentemente envolvida, mas o seu envolvimento é geralmente assintomático. Em qualquer uma das válvulas cardíacas afetadas a doença pode evoluir com estenose ou regurgitação.

Os doentes abaixo dos 30 anos apresentam-se geralmente com regurgitação mitral isolada e, após a terceira década de vida, desenvolvem doença valvular mista com regurgitação e estenose.

Tratamento da febre reumática

A partir do diagnóstico da doença, é necessário usar antiinflamatórios e tomar uma injeção intramuscular de penicilina benzatina (Benzetacil®) em intervalos de até 21 dias, de acordo com o critério do médico para evitar novos episódios de amigdalite bacteriana. A duração do tratamento com a penicilina depende da gravidade da lesão cardíaca e deve ser realizada, no mínimo, até os 25 anos de idade. Interromper o tratamento poderá ocasionar danos irreversíveis ao coração.

Embora seja uma doença de prevenção relativamente fácil (depende unicamente do tratamento adequado das amidalites, que pode ser feito com a administração de uma única dose de penicilina benzatina) a febre reumática, uma vez estabelecida com lesão cardíaca grave, leva a internações repetidas, intervenções cirúrgicas cardiovasculares complexas e tratamento medicamentoso de difícil manejo, como o uso de anticoagulantes pelo resto da vida (devido colocação de próteses valvares mecânicas), influindo na capacidade de trabalho dos pacientes e seus responsáveis e levando a altos custos sociais direta ou indiretamente. Portanto, uma simples “dor de garganta”, quando tratada de forma inadequada, pode levar a uma doença cardíaca grave e, até mesmo, à morte. 

É de suma importância o diagnóstico precoce dos casos de amigdalite bacteriana entre crianças em idade escolar e o encaminhamento desses casos suspeitos para realização do tratamento mais indicado.

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